Há mais de um ano, VelSid nos falou sobre fertilização in vivo, uma nova técnica de reprodução assistida apresentada em Genebra como uma alternativa "mais natural" à fertilização in vitro.
Diferente deste, na fertilização in vivo, o embrião não se forma em um tubo de ensaio. Consiste em unir artificialmente o óvulo com o esperma e introduzi-lo na trompa de Falópio da mãe, que eles consideram uma maneira mais natural e favorável para o desenvolvimento do embrião do que em um tubo de ensaio frio.
A técnica de fertilização "in vivo" foi testada há 15 anos, mas foi descartada devido à sua baixa eficácia.
Agora, um grupo de cientistas da Care Fertility na Inglaterra está realizando uma nova pesquisa para resgatá-la e refiná-la. Eles acreditam que poderia ser uma alternativa menos complicada, mais rápida e mais barata que a técnica de fertilização in vitro, uma vez que os custos de laboratório seriam reduzidos.
Eles vão realizar um estudo que será realizado em Nottingham, no qual 40 mulheres participarão. Será analisado qual é a taxa de gravidez por meio dessa técnica, quais fases devem ser melhoradas, se é que o ambiente natural, o útero da mãe, é mais favorável ao implante e crescimento do embrião.
Em resumo, teremos os primeiros resultados para maio ou junho deste ano; portanto, estaremos cientes de todos os avanços dessa nova técnica que podem ser uma esperança mais acessível para casais que não conseguem conceber naturalmente.
