Você vai ter um irmãozinho!

O momento finalmente chegou. Sim, o evento desejado ocorreu na família: a chegada de um novo ser, o nascimento de um irmãozinho. Para todos, a presença do recém-nascido é cheia de sensações. Mas e o menino que, de um dia para o outro, se tornou "o irmão mais velho"?

A chegada do bebê pode causar ciúmes do filho que até então desfrutava exclusivamente do amor e atenção dos pais, principalmente quando ele tinha entre 2 e 6 anos de idade. A princípio, as mães são sensíveis e desorientadas e dedicam muito tempo ao recém-nascido; Assim, é normal que o ancião sinta ciúmes.

Como podemos ajudar, pelo nosso papel de pais, a que esse conjunto de perguntas, dúvidas, sentimentos entrelaçados e íntimos vividos por nosso filho mais velho, obtenha uma resposta o mais simples e clara possível? O importante é fazer a criança sentir que está com ciúmes, que faz parte da família e que, dentro de seus meios, pode ajudar em certas tarefas de cuidar de seu irmão. Ao envolvê-lo ativamente, seremos capazes de atenuar o sentimento de rivalidade que despertará nele diante do nascimento do bebê.

Esse processo que envolve toda a família não tem uma duração específica, mas é governado pelo "tempo interno" de cada um e como cada grupo familiar resolve o conflito.

Quando a convivência entre todos - pais e filhos, inclusive o recém-nascido - retoma seu equilíbrio, eles podem desfrutar da chegada do novo ser e da alegria de compartilhar a aventura de viver com outra pessoa. Algumas sugestões:

  • Deixe-me ajudá-lo em tarefas simples relacionadas ao cuidado do bebê: passar o sabão quando o banharem, mover o carrinho ou o berço com cuidado e sob a cuidadosa supervisão de um adulto, colocá-lo nos braços com a ajuda, são algumas das ações que o irmão mais velho pode realizar e, assim, sentir que ninguém o exclui do grupo familiar.
  • Não esqueça que seu filho mais velho ainda precisa ter contato físico com você. Ele pensa que você só será capaz de tranquilizá-lo, mostrando-lhe frequentemente sua afeição, mostrando-lhe que o ama como antes e que não o esqueceu. Cubra com beijos e abraços sempre que puder.
  • Dedique tempo extra e exclusivo.
  • Diálogo com ele; Não iludir as respostas procuradas por suas perguntas e respondê-las com sinceridade e com palavras simples de entender.
  • Faça-o entender que ele é um ser único, nem melhor nem mais especial, simplesmente diferente; Muitos pais optam por tratar os dois filhos de forma idêntica, sem saber que eles só pioram as coisas.
  • Nunca o ameace com atrocidades como “Você verá como as coisas mudam quando você tem um irmãozinho. O fim de sempre fazer sua santa vontade! Esse tipo de comentário cruel e tolo desperta na criança um sentimento de ódio que não é saudável.