A capacidade dos bebês prematuros de sentir dor tem sido objeto de debate na medicina.
Alguns bebês não choram quando os calcanhares são perfurados como um procedimento realizado regularmente nas unidades de neonatologia para obter amostras de sangue.
Médicos e enfermeiros geralmente precisam confiar não apenas nas alterações faciais e nos padrões de sono perturbados, mas também em mudanças sutis na freqüência cardíaca e na saturação de oxigênio no sangue para prever se uma criança está sentindo dor.
Pesquisadores da University College London descobriram mudanças no nível de oxigênio cerebral em resposta à dor. A pesquisa registrou as respostas de 12 bebês aos testes de calcanhar enquanto media as alterações cerebrais na área somatossensorial.
Acredita-se que essas alterações nos níveis de oxigênio em certas áreas do cérebro sejam um subproduto da atividade nervosa reação dolorosa. Embora em geral essa reação esteja relacionada a outras expressões físicas, em alguns bebês houve resposta cerebral sem nenhuma outra alteração física. Rebeca Sltaer, que liderou a pesquisa, disse que "embora o estudo seja pequeno, ele levanta preocupações sobre as ferramentas normalmente usadas pelos médicos para determinar se um bebê sente dor".
Os bebês podem parecer não sentir dor, mas, de acordo com a medição da atividade cerebral, parece mostrar o contrário; portanto, é vital que os pais e a equipe médica trabalhem para avaliar e controlar a dor nos bebês. durante qualquer procedimento médico.
"Também é importante promover o entendimento da natureza dessa dor para reduzir o estresse que os pais sentem em momentos críticos", concluiu o chefe da investigação.
