Neuroblastoma é um tipo muito comum de câncer na infância. É um tumor que se forma no tecido nervoso e pode ser difícil de intervir porque geralmente é vaso sanguíneo envolvido que, se danificado, pode acabar com a vida da criança.
Um menino de 5 anos de idade sofreu com isso desde os um ano de idade, na barriga. Ele foi tratado com quimioterapia para controlar o tumor e não repassar, enquanto eles encontravam tempo e maneira de removê-lo. Ele foi operado duas vezes, mas falhou porque não conseguiu acessar o tumor sem colocar a criança em risco. Finalmente, no mês passado, como explicam em El Periódico, alcançaram execute a intervenção impossível graças a um modelo 3D da criança.
E é que as novas tecnologias, e especialmente a de impressão de materiais em 3D, estão se mostrando uma verdadeira rota de soluções para o medicamento, como nos disseram em Xataka em alguma ocasião.
Após a quimioterapia e as duas intervenções, os médicos do hospital Sant Joan de Déu, em Barcelona, poderiam ter jogado a toalha. Foi uma operação impossível. No entanto, eles não desistiram e começaram a procurar formas confiáveis de realizar a difícil intervenção.
Foi quando eles tiveram a possibilidade de treinar. Como tornar possível algo que parece impossível? Fazendo isso muitas vezes, treinando, dominando o que será feito no momento crítico. Eles entraram em contato com a Fundação CIM, um centro tecnológico da Universidade Politécnica da Catalunha (UPC) e, com a colaboração deles, conseguiram modelos de órgãos e tumores da criança.
Eles causaram a impressão em dois materiais diferentes. Por um lado, fizeram uso de uma resina para reproduzir os vasos sanguíneos e órgãos e outro material mais macio e translúcido, de consistência semelhante ao tumor, de modo que os cirurgiões tentaram removê-lo sem tocar nos vasos.
Além disso, outro modelo dos órgãos da criança foi feito sem o tumor para visualizar o resultado que eles deveriam alcançar.
O modelo chegou 10 dias antes da operação e os cirurgiões tiveram esses dias para trabalhar com ela. Eles estudaram o melhor caminho, procuraram e encontraram soluções e finalmente "operou" o modelo repetidamente. Graças a isso, no dia da intervenção, eles sabiam perfeitamente bem como deveriam acessar o tumor e como deveriam proceder para removê-lo. O benefício não era apenas saber como fazê-lo, mas, já sendo treinado, tudo era mais rápido e mais confiável.
Agora os médicos dizem que após a cirurgia a criança recuperará a saúde e isso não exigirá mais intervenções adicionais. Oxalá seja assim.
O resultado foi tão convincente que eles já encomendaram o modelo 3D de mais dois pacientes, a fim de abordar ambas as intervenções com todas as garantias.
Sem dúvida, esta é uma ótima notícia para todos. Estamos falando de um tumor que, há alguns meses atrás, era impossível intervir. A pena é que tudo o que tem a ver com pesquisa tenha menos e menos fundos e mais cortes, e talvez essa notícia seja repetida cada vez menos ou com menos frequência do que seria possível se os pesquisadores tivessem mais recursos.