Quando uma mulher grávida perde a vida, os médicos fazem todo o possível para salvar a vida do bebê que está nascendo no seu ventre, embora, infelizmente, nem sempre seja possível.
Mas neste caso que aconteceu na Colômbia, apesar das tristes notícias da morte da mãe, um bebê chamado José Alejandro conseguiu nascer depois de ficar dois meses no ventre de sua mãe com morte cerebral.
Como a mãe morreu após sofrer uma infecção pulmonar, os médicos da Fundação Cardiovascular de Bucaramanga decidiram conectá-la a um pulmão artificial para manter seus sinais vitais e permitir que o bebê continue a se desenvolver da melhor maneira possível: o útero da mãe.
Segundo o Caracol News, uma equipe de mais de cinquenta especialistas realizou vários procedimentos para manter a criança viva, que nasceu por cesariana na semana 28 de gestação e pesava 700 gramas.
Após o nascimento, ele permaneceu em terapia intensiva por um mês e meio até poder voltar para casa com o pai, que com sentimentos confusos por perder a esposa, considera o filho "um presente de Deus".
Outros casos semelhantes
Não é o primeiro caso de uma bebê grávida que sobreviveu à morte de sua mãe. Há algum tempo, ecoamos o incrível caso de uma mulher grávida com morte cerebral que permaneceu viva por 123 dias para que seus gêmeos pudessem nascer. Funcionou como uma incubadora para seus bebês por quatro meses após sofrer uma hemorragia que causou sua morte cerebral quando ela estava com apenas nove semanas de gravidez.
Também em Lisboa, um bebê nasceu 55 dias após a morte de sua mãe. Durante o período em que a mãe sofreu morte cerebral, seu corpo foi alimentado hormonal e nutricionalmente, até o bebê nascer com 32 semanas de gestação e 2.350 quilos de peso.
Outro caso foi na Hungria, onde uma mãe que morreu de hemorragia cerebral foi mantida viva por 15 semanas para que o bebê pudesse nascer.
