Faltam apenas 24 dias para minha data de vencimento ou para sair de contas, como eles dizem. Finalmente, depois de quase nove meses, o grande momento está chegando.
Faz duas semanas que eles me mandaram descansar, o que, de fato, só completei a primeira semana e a meio caminho. Mães do mundo: não sigam o meu exemplo!
Felizmente, eu já estou passando pela semana 37, por isso, se eu nascesse agora, seria um parto a termo, o que já me deixa muito mais calmo.
Às vezes, parece que o parto é iminente e outros, que a menina está tão confortável lá que ela não tem planos de vir a este mundo no momento. Alguns dias atrás, tivemos um falso alarme de nascimento. Com contrações a cada dez minutos por três horas, eu e meu marido saímos de madrugada para o hospital para sair da dúvida, mas com a sensação de que não era a hora. E assim foi. De volta para casa.
A partir daí, meu marido me obriga a usar um relógio no pulso, o que nunca uso, para controlar a frequência das contrações.
Mas vamos falar sobre sentimentos. Por um lado, sinto a ansiedade de encontrá-la, vendo seu rosto e tê-la já em meus braços.
Mas, por outro lado, sou muito nostálgico ao saber que em breve não haverá mais coragem, que não estará mais dentro de mim em movimento e que o benefício exclusivo que apenas as mães têm acabará.
Eu vou te dizer como vai. Talvez da próxima vez seremos dois.