Método para detectar doenças relacionadas ao retardo mental, antes e durante a gravidez

Os israelenses usam um método com o qual várias doenças relacionadas ao retardo mental podem ser detectadas, em crianças ou em fetos. O sistema é chamado DGH (Hibridização Genômica Comparativa) e é baseado em análises genéticas.

O DNA extraído do sangue é comparado se for uma criança que sofre o atraso, se for um feto, as células são extraídas do líquido amniótico ou das vilosidades coriônicas. Essas amostras são comparadas com amostras de um dos pais, colhendo centenas de dados dos cromossomos das células e procurando deficiências ou excessos na estrutura cromossômica que produzem os 70 sinais diferentes encontrados e relacionados ao retardo mental. Doenças como as síndromes de Prader Willi, Williams ou DiGeorge, entre outras. O sistema é interessante, pois também permite prever se em futuras gestações as crianças podem apresentar alguma dessas doenças, o que tornaria um sistema de prevenção muito eficaz. No entanto, como alguns oponentes deste sistema indicam, as informações podem não ser 100% precisas e esse motivo motiva a não divulgar aos pais se a próxima gravidez seria marcada por uma doença.

Um exemplo da possível eficácia desse novo método é fornecido pela Agência de Notícias Judaica, em um hospital israelense, uma criança com retardo mental, cujas causas eram desconhecidas, foi tratada. Apesar dos testes realizados, a explicação não apareceu, os pais expressaram seu desejo de ampliar a família, mas o problema do primeiro filho condicionou seu desejo. O sistema DGH foi capaz de detectar na primeira criança uma falta em um dos cromossomos, que era impossível encontrar através dos testes usuais. O fato é que, durante a gravidez, os testes realizados no feto revelaram que estava em perfeitas condições, não apresentando essa deficiência.

Este teste proporciona maior tranquilidade em futuras gestações e o conhecimento das causas exatas de uma doença que uma criança pode apresentar, o ruim é o alto custo do teste.