Novo projeto da OIT para combater o trabalho infantil

Existem muitos países no mundo que, devido às suas condições socioeconômicas, têm como algo "normal" que as crianças começam a trabalhar desde muito cedo. As crianças se tornam uma força de trabalho necessária, pois a contribuição das crianças pode vir a representar entre os 30-40% da renda familiar. Em outras ocasiões, os pais trocavam os filhos como pagamento de suas dívidas e os exploravam. Às vezes, os contratos dos pais para realizar trabalhos por peça fazem com que os filhos participem do trabalho com eles.

Tudo isso faz com que o trabalho seja priorizado em relação à frequência escolar. Crianças que trabalham eles não têm tempo para ir à escola (75% deles trabalham dias de 30 horas ou mais por semana) e os poucos que conseguem acabam tão cansados ​​que o desempenho escolar é muito baixo.

Para continuar lutando com coisas incríveis como essas, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) anunciou nesta semana que iniciará uma campanha piloto na Argentina, juntamente com a colaboração do governo da província argentina de Santa Fe, para tentar acabar com Exploração infantil nesta região.

Essa iniciativa consiste em três pontos de ataque: um programa informal de regularização do emprego, outro para combater o trabalho infantil e um terceiro para desenvolver um plano de treinamento para inspectores do trabalho. O ponto chave para acabar com essa prática é poder compensar os pais pelo dinheiro que a criança leva para casa e também evitar, para que as crianças acabem saindo da escola.

Uma campanha semelhante já está ocorrendo na cidade da Bahia, no Brasil. Neste país, graças a medidas como essa, a taxa de emprego infantil já foi reduzida em 36,4% no ano passado.

Via | Europa press On Bebês e mais | Trabalho não é coisa de criança | Infância arruinada pelo trabalho