Alterações genéticas promovem obesidade infantil

Um fato revelador sobre as causas da obesidade infantil é que ela pode estar relacionada a um fator genético. Ou seja, sofrer com isso não estaria apenas ligado a maus hábitos alimentares, mas também a uma alteração baseada na perda de fragmentos no DNA.

Pesquisadores britânicos da Universidade de Cambridge descobriram que, aparentemente, a ausência de um gene no cromossomo 16, que o cérebro precisa responder ao hormônio leptina que controla o apetite, causaria o problema.

As crianças com essa falha no cromossomo 16 "sentem muita fome", dizem os autores do estudo, o que poderia nos dar uma pista sobre as grandes necessidades alimentares de crianças obesas.

O fato de a obesidade infantil poder ter uma causa genética específica abre um novo cenário no mundo científico. Por um lado, é pensado um atenuador para os pais acusados ​​de negligência diante da obesidade de seus filhos e, por outro, que, sabendo mais informações sobre as causas médicas da doença, novas soluções podem surgir.

De qualquer forma, isso não significaria que maus hábitos alimentares não influenciam o desencadeamento da doença, bem como outros fatores como sedentarismo, poucas horas de sono ou falta de exercício. Mas pelo menos em certas variações genéticas seria a resposta para o motivo pelo qual uma criança se torna obesa quando come tão mal quanto aquela que não é. Porque sofre de uma certa alteração cromossômica que promove a obesidade infantil.