Os graus de maturidade da placenta

A placenta é um órgão que se forma dentro do útero durante a gravidez e ajuda a nutrir o bebê e filtrar o excesso de resíduos que é gerado durante os meses de gestação. À medida que a gravidez avança, a placenta evolui e em sua evolução, a placenta pode ser classificada em quatro graus de maturidade: 0, I, II e III.

Durante o segundo e o terceiro trimestre da gravidez, a placenta apresenta alterações fisiológicas que permitem essa classificação numérica por estágios ou graus, com base no aspecto das calcificações intraplacentárias.

Do ponto de vista do ultrassom, existem várias classificações, mas é a de Grannum de 1979, a mais conhecida.

  • Grau de placenta 0: caracterizado por a placa basal (próxima ao útero) e a placa corial (próxima ao feto) serem ultrassonograficamente ultra-sonográficas. Placa coriônica lisa, sem áreas de calcificação.
  • Placenta grau I: quando você já possui pequenas áreas brancas no ultrassom (resfriamento ecológico). Na placa corial são identificadas certas calcificações finas e onduladas, dispersas aleatoriamente, e a placa basal não possui calcificações.
  • Placenta grau II: consiste em placentas cuja placa basal é totalmente identificada e dá a impressão de que está separada do miométrio (camada muscular da parede do útero). Na placa corial é visualizada com um perfil muito ondulado com calcificações difusas. A placenta não é homogênea devido às diferentes ecogenicidade em sua espessura devido à deposição de cálcio. As partições que penetram na placenta não se juntam.
  • Placenta grau III: são placentas com grandes depósitos de cálcio em todos os níveis. Tanto a placa basal como o corial apresentam alto resfriamento ecológico (cor branca). As partições de ambas as partes da placenta já convergem e se fundem. Dentro dos cotilédones da placenta (as bolas que formam as vilosidades quitoriais), são observadas zonas de calcificação e degeneração.

Quando uma placenta ocorre no grau II ou III antes da semana 34, pode-se dizer que está prematuramente envelhecida. Já explicamos quando se diz que há placenta ou hipermadura antiga.

Isso pode nos levar a pensar que o bebê desenvolverá uma restrição no seu desenvolvimento devido à insuficiência placentária, uma vez que essa insuficiência produz, no feto, hipoxemia e déficit nutricional. Este último é uma causa de retardo de crescimento intra-uterino, por isso é importante realizar um controle pré-natal adequado, especialmente na fase final da gravidez.

O desenvolvimento da placenta geralmente segue um padrão uniforme até 20 semanas. Então, seu volume aumenta de acordo com as necessidades do feto. Ele retardo de crescimento intra-uterino A assimétrica é geralmente causada por processos que começam após 24 semanas e levam à insuficiência placentária, com envelhecimento prematuro.

Aplicando a classificação de Grannum, a placenta grau II ou III está associada antes de 34 semanas em 60% dos fetos com atraso de rejeição e grau I ou II antes de 30 semanas em 80%.

A classificação Grannum (notas 0-3) é a mais conhecida; posteriormente, outros autores, como os espanhóis da fonte e Olaizola, fazem outra classificação (graus I-IV), que se correlaciona com a de Grannum, com os mesmos critérios de diferenciação placentária.

Em definitivo, os graus de maturidade da placenta constituem a classificação que pode ser usada para determinar o momento evolutivo em que o referido órgão está localizado e compreende desde o mais novo até o terceiro ano, o mais maduro. Eles são observados por ultrassom e são importantes para o controle da saúde fetal no trecho final da gravidez.