Ótimas mães: Luz Bres

Hoje recebi uma notícia incrível que nos fala sobre a luta de uma mãe por ter um parto vaginal, embora o hospital tenha agendado cesariana. E eu decidi incluí-lo em nossa análise em grandes mães, porque para fazer parte deles não é necessário ter entrado na história, mas ter lutado pelos direitos de nossos filhos.

Este é o caso de Bres light, uma argentina que já havia sido mãe duas vezes, ambos em partos com cesariana. Ela estava convencida da possibilidade de deixar o terceiro filho por via vaginal e lutou perante os tribunais para que seu direito fosse respeitado e não fosse forçado a receber uma cesariana programada.

Hoje o exemplo de grandes mães Não será um personagem histórico, mas uma mulher normal, mas isso se tornou para mim um exemplo de coragem e determinação na defesa de um nascimento respeitado.

O médico que ela esperava vê-la no Hospital Público de Mar del Plata e que era a favor do parto natural não estava disponível e então começou seu pesadelo. Eles queriam forçá-la a aceitar uma intervenção que ela considerava desnecessária. Após meses de luta, ele conseguiu dar à luz vaginal em outro centro, mas mas não antes de ser denunciado e ter que ir a julgamento.

O hospital onde ela foi tratada inicialmente considerava que, após duas cesarianas, a única possibilidade era agendar uma terceira intervenção, sem considerar a possibilidade de tentar um parto vaginal, como se fosse feito em outros centros mais avançados em assistência natural ao parto.

A mãe decidiu enfrentar prescrição obrigatória de cesariana e foi denunciado por isso, acusando seus médicos de colocar seu filho em risco. Felizmente, ele encontrou profissionais que provaram que ele estava certo e, além disso, ousou lutar por seus direitos, sem ceder ao medo e à pressão.

Ela, então, procurou outras opiniões médicas de que, se eles argumentassem que isso poderia ser feito e, quando ela foi denunciada pelo hospital, foi a julgamento, conseguindo que, mesmo que a cesariana fosse autorizada, se ela fosse considerada ele tinha o direito de escolher a maneira de dar à luz e um médico que a respeitaria para tentar.

Ele o parto vaginal ocorreu sem complicações em outro centro, tendo, sim, que ir a um hospital privado, e não foi necessário realizar a intervenção, que, como afirma a mãe, é uma operação que salva vidas e não seria inconveniente fazê-lo se fosse realmente necessário, mas não estava disposto a aplicar um protocolo que impedisse a possibilidade de tentar.

Parabéns Luz. Você é uma ótima mulher e uma mãe que sabe lutar pelos filhos e seus direitos